Quinta-feira é dia de ?????? Toque de alma, com a psico querida Rô Correia.
E aproveitando a onda da novela Salve Jorge, vamos falar sobre Alienação Parental. Você já ouviu falar ?
Por Rosângela Correia
Atualmente, muito se tem falado na mídia sobre Alienação Parental. Vocês conhecem esse termo ?
A Síndrome de Alienação Parental (SAP), também conhecida pela sigla em inglês PAS, é o termo criado por Richard Gardner em 1985 para a situação em que a mãe ou o pai de uma criança a induz a romper os laços afetivos com o outro genitor, gerando dessa forma fortes sentimentos de ansiedade e temor em relação ao outro genitor.
Em geral, essa Síndrome está associada a situações onde a separação dos pais desencadeia, em um dos genitores, uma tendência vingativa muito grande.
O sentimento de perda mal elaborado desencadeia esse processo destrutivo, com sentimento de destruição, raiva, vingança, desmoralização e descredito do ex. Nesse processo, o filho é utilizado como instrumento da agressividade direcionada ao parceiro e usado como moeda de troca para atingir alguns objetivos.
A Alienação Parental gera na criança:
- Sentimento constante de raiva e ódio contra o genitor alienado e sua família.
- Recusa em dar atenção, visitar, ou se comunicar com o outro genitor.
- Sentimentos e crenças negativas sobre o outro genitor, que são inconsequentes, exageradas ou inverossímeis com a realidade.
Não comum, em muitos relacionamentos que terminam, os filhos ficam no fogo cruzado entre a vaidade e o orgulho ferido dos pais, ou de um dos genitores, o que acaba por desencadear transtornos psicológicos que podem acompanhar e repercutir por toda a vida do individuo.
Vítimas dessa Síndrome estão muito suscetíveis a:
- Possuir problemas de gênero, em função da desqualificação do genitor atacado.
- Apresentar distúrbios psicológicos como depressão, ansiedade e pânico.
- Utilizar drogas e álcool como forma de aliviar a dor e culpa da alienação.
- Cometer suicídio.
- Apresentar baixa auto-estima.
- Não conseguir uma relação estável, quando adultas.
Embora uma separação seja sempre difícil e em alguns casos traumática, o filho nunca pode pagar pelas decisões dos pais e precisa passar por esse processo com a maior tranquilidade e respeito possível.
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